E quando aconteceu, ele falava ao celular, mas não tive dúvida, pedi licença e perguntei onde havia adquirido aquela camiseta. Só aí percebi que não era do Tricolor Carioca, mas do Tricolor do Engenho Velho de Brotas, bairro onde moro. Percebi a diferença, quando vi várias estrelinhas no lado esquerdo do peito, acima do escudo, já que o Flu das Laranjeiras tem apenas três, representativas de três tricampeonatos estaduais.
Disse-lhe que tenho alguns amigos que jogam no Tricolor do Engenho Velho, citando nomes do conhecimento dele, mas que até o momento não puderam adquirir a camisa para mim.
O caminhante, sem hesitar, perguntou-me se eu aceitaria a que usava. Respondi que sim. E o rapaz, simplesmente, tirou a camiseta regata e me entregou nas mãos, numa atitude de total desprendimento.
Fiquei confuso. Recebi e agradeci, quando então lhe falei que eu havia aniversariado na sexta-feira última, dia 24, e mostrei uma poesia, mais propriamente uma trova comemorativa, na camiseta que usava.
Sorrimos e ele continuou sua caminhada em sentido oposto ao meu, “nu da cintura pra riba”, como provavelmente diria minha mãe Jandira, e completou com uma “exigência”:
– Quero ver você andando com ela aqui no Dique!
– Combinado – disse eu.
Mais a frente, botei a camiseta sobre a que usava e continuei meu desfile, agora, bem mais feliz. Porém... pensei comigo mesmo: “faltou uma coisa, uma foto”. E, mais uma vez ainda, encontrei-o do outro lado da rua, na calçada, em direção ao seu lar. Gritei seu nome e ele me ouviu.
– Pronto, é seu presente de aniversário, embora com atraso.
Sorrimos e ele continuou sua caminhada em sentido oposto ao meu, “nu da cintura pra riba”, como provavelmente diria minha mãe Jandira, e completou com uma “exigência”:
– Quero ver você andando com ela aqui no Dique!
– Combinado – disse eu.
Mais a frente, botei a camiseta sobre a que usava e continuei meu desfile, agora, bem mais feliz. Porém... pensei comigo mesmo: “faltou uma coisa, uma foto”. E, mais uma vez ainda, encontrei-o do outro lado da rua, na calçada, em direção ao seu lar. Gritei seu nome e ele me ouviu.
Atravessei a pista e disse-lhe que gostaria de uma foto para registrar o momento. Ele fez uma selfie nossa e me enviou, que a compartilho com vocês.
E mais, num rápido papo que mantivemos, é provável que já nos tenhamos visto pelas redondezas do Engenho de Castro Alves, o Solar Boa Vista, casarão secular, antiga residência da família de Antônio de Castro Alves, onde o poeta morou na infância.
Obrigado, Sandoval Muniz. Aliás, Nem, como está na camiseta que traz o número 72 nas costas.
E mais, num rápido papo que mantivemos, é provável que já nos tenhamos visto pelas redondezas do Engenho de Castro Alves, o Solar Boa Vista, casarão secular, antiga residência da família de Antônio de Castro Alves, onde o poeta morou na infância.
Obrigado, Sandoval Muniz. Aliás, Nem, como está na camiseta que traz o número 72 nas costas.
ESCUDO DO FLUMINENSE: como surgiu e a história do símbolo. Disponível em: https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/especial/2023/12/12/c-escudo-do-fluminense-como-surgiu-e-a-historia-do-simbolo.ghtml. Acesso em: 27 out. 2025.
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HISTÓRIA MASSA TÁ AI GOSTEI
ResponderExcluirParabéns atrasado pelo seu níver. DEUS continue lhe abençoando e lhe fazendo ter inspirações para continuar com as suas narrativas através de crónicas e poesias. SECESSO! meu amigo. ABRAÇO
ResponderExcluirAmei amigo. Também sou Fluminense
ResponderExcluirMais uma amigo, para contar e guardar no coração e memória. GRANDE abraço meu amigo.
ResponderExcluirParabéns!!!! 👏 👏👏👏👏👏
Aplausos pelo pela crônica, pelo contexto inspirador, gerador de nova e positiva amizade e pela alegria do momento.
ResponderExcluirEssa camisa é mta bonita, esse número 68 lhe trouxe mta sorte.valeu mano.
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